No Ministério da Saúde - Dessensibilizantes - ex: auto-hemoterapia
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Paulo Magalhães
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c) Dessensibilizantes
Atuam contra a Sensibilização Específica, fase na qual as células
do organismo elaboram o anticorpo específico. Os medicamentos
dessensibilizantes frenam a reatividade celular formadora dêsses
anticorpos, pelo mecanismo do esgotamento, como conseqüência de
excitações repetidas.
A dessensibilização é:
Específica, quando emprega o próprio alergeno em doses
crescentes. E’ frisante exemplo dêste mecanismo de ação, a
“Venolepromina” de Correia de Carvalho, um extrato de leproma
aplicado por via endovenosa de três em três dias, em doses progressivas
de 0,1 cm3 a 1 cm3.
A dessensibilização específica é um processo racional. Cumpriria
continuar as experimentações neste campo, tão fecundo na terapêutica
anti-alérgica geral e que, no entanto, não tem sido devidamente explorado
pelos leprologistas. Amplamente satisfatórios têm sido os resultados nos
poucos casos de que tivemos conhecimento e fizemos a verificação.
Inespecífica, se emprega alegerno inespecífico; pelos fundamentos
teóricos em que se estriba, só pode ser inferior ao processo precedente.
Aplicam-se vacinas polivalentes, albuminas heterólogas, peptonas, etc.
etc. Também são exemplos de dessensibilização inespecífica a
piretoterapia, a histaminoterapia e a auto-hemoterapia.
Todos êstes meios já foram ensaiados na reação leprótica, com
resultados inconstantes, variáveis de caso para caso, como não poderia
deixar de ser.
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_leprologia.pdf