Mais uma variante da AH...
ABORTO ESPONTÂNEO É CAUSADO POR REJEIÇÃO IMUNOLÓGICA, DIZ PESQUISA - “VACINA DO MARIDO“
Vacinas com anticorpos (DO SANGUE) do pai podem evitar o problema (ABORTOS DE REPETIÇÃO). COMO É O TRATAMENTO (ÍNDICE DE 86% DE SUCESSO): uma vacina fabricada a partir dos linfócitos (glóbulos brancos presentes no sangue) do marido, no caso da não aceitação da gravidez ser devido as informações genéticas paternas presentes nas células do embrião. A vacina é produzida com o sangue e soro fisiológico e aplicada na gestante, para que ela passe a produzir anticorpos que irão proteger o bebê.
A vacina promove um estímulo à produção de anticorpos antilinfócitos e de outros fatores que favorecem o processo de implantação do embrião. Se o exame der negativo, é indicada uma vacina feita com 80ml de sangue (linfócitos) do parceiro, que é aplicada por via intradérmica na mulher.
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/jun2001/unihoje_tema163pag02.html barini@caism.unicamp.br
o médico explica: Como surgiu esta vacina? Ela foi desenvolvida a partir da observação de que pessoas que recebiam transplantes de rim, na década de 60, e que fizeram transfusões de sangue aceitavam melhor o órgão transplantado. Como a gravidez para a mulher é uma espécie de transplante temporário, imaginou-se que a transfusão sangüínea poderia melhorar a aceitação do feto. O Programa de Imunologia da Reprodução foi estabelecido pelo médico Alan E. Beer, na Chicago
Medical School (EUA), em 1987. Foi nessa instituição que me especializei, implantando o programa na Unicamp em 1993. Por que é chamada de vacina do marido? Porque consiste na coleta de de sangue do marido. No mesmo dia esse material é fracionado, retirando-se os linfócitos (células brancas do sangue envolvidas no sistema de defesa do organismo). Os linfócitos são lavados, colocados em soro fisiológico e injetados na mulher por via intradérmica, no braço. É como se ela tomasse uma injeção. Por isso é chamada de vacina do marido. Como ela funciona? Aplicamos duas doses do imunizante, com intervalo de dois meses, e confirmamos com exames se a paciente já respondeu ao tratamento. Existe uma prova, chamada cruzada (Crossmatch), que verifica se a paciente já consegue reconhecer o marido imunologicamente. Durante a gravidez, ela tomará mais quatro doses de reforço para manter a produção dos anticorpos elevados e, assim, ter uma gestação segura. Como o produto atua no corpo da mulher? A vacina estimula a produção de um anticorpo chamado bloqueador. Esse anticorpo regula o sistema imune da mulher e o prepara para a aceitação da gravidez. Ele se liga a células NK (natural killers, ou assassinas naturais, as células reguladoras do nosso organismo) e passa uma informação de que o que está se desenvolvendo dentro do útero é uma gravidez e não agressão ao corpo da mulher. Há contra-indicações? Sim. Quando o parceiro é portador de uma doença transmissível pelo sangue, como as hepatite B ou C e HIV/Aids. http://www.aloimune.med.br/noticias.asp?cod=17