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 Email do Dr. Walter Medeiros: Pessoal, É importante

Auto-Hemoterapia - Informações e Debate - Ver Opinião - Ver Opinião - Participação
4180
Sexta-feira, 18 de junho de 2010 - 11:01:06
189.63.220.131

Email do Dr. Walter Medeiros: 

 

Pessoal, 

 

É importante observar a frase do Dr. Jorge Martins Cardoso no seu artigo, onde sentencia: "O que estamos sabendo até a presente data, é que o referido parecer sobre a auto-hemoterapia, por parte do CFM, não tem respaldo científico." 

Sds 

Walter 

 

 

Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos... (XXIX) 

 

Publicada: 08/05/2010 

 

Texto: Jorge Martins Cardoso (Médico) 

 

...Veja-se o interessante comentário que Vicente Licínio escrevia em 1926: “Seja como for, é de todo oportuno o momento europeu para a atenção sobre a terapêutica homeopata. Nunca esteve de fato, como agora, relativamente tão vitoriosa a homeopatia, provindo o sucesso desta vez, da própria pátria de Hahnemann. É que algumas autoridades alemãs de vulto, filiadas à medicina oficial, tiveram ocasião de estudar a terapêutica homeopata, realizando depois a confissão honesta e corajosa de anunciarem em público as novas luzes então encontradas para a continuação de seus próprios trabalhos científicos”. (página 23). 

 

...”Insistentemente admirou os ensinamentos, ora de Comte, ora de Hahnemann. Mas sabia também, evitando a ortodoxia estéril e acanhada, conservar a gravidade de sua individualidade dentro da própria atração admirativa. Isso explica o bom senso, com que mais de uma vez analisou as utopias sociais de Augusto Comte ou apontou os seus erros, ao mesmo tempo que explicava as insuficiências e enganos de Hahnemann, embora a lealdade de seu devotamento por um e outro daqueles mestres excelsos de seu espírito.” (página 28). 

 

...Aos 71 anos de idade, Licínio Atanásio Cardoso produziu o seu livro mestre, mergulhado em tristezas íntimas que lhe fizeram emocionar o espírito, trabalhando, reacionariamente, em benefício da humanidade na concepção de uma terapêutica por ele firmemente acreditada ser um refinamento lógico e valiosíssimo da própria homeopatia. 

 

Aos 74 empreendeu finalmente a sua segunda viagem ao velho mundo - onde durante 36 anos possíveis nunca quisera ir a passeio - falecendo então fora da pátria, justamente quando resolvera levar a palavra brasileira ao Congresso Internacional de Homeopatia (Paris, setembro, 1926) convencido que estava de poder apresentar juros, lídimos e opulento s, brasileiros, aos empréstimos de cultura europeia anteriormente feitos. Empreendera, pois, uma viagem de trabalhos e de compromissos. Pensava numa Memória à Academia de Ciências da França em que resumiria o seu tratado de Mecânica Racional (por terminar ainda), preparava-se para os trabalhos próprios do Congresso e acreditava poder dar à Europa a tradução iniciada de seu tratado de Dinioterapia Autonósica. Nessa atitude e disposição mental, quando a caminho da França, à procura do conforto espiritual científico que lhe falhara na pátria, encontrou inesperadamente a morte. 

 

Faleceu de pé, física e moralmente de pé, sem nenhuma figura de retórica, acrescentemos em respeito à memória de seu espírito amplo e generoso. (pgs. 29 e 30). 

 

O que os atenciosos leitores leram nas partes 27 e 28, e agora na parte 29, pode ser encontrado no volumoso livro - 652 páginas - escrito pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFR J), Sydney Martins Gomes dos Santos, cujo título é “O legado de Vicente Licínio Cardoso - As leis básicas da Filosofia da Arte”. Na verdade, trata-se de um livro que conta a biografia do engenheiro civil e escritor Vicente Licínio Cardoso (1889-1931), que vem a ser um dos filhos do matemático e médico Licínio Atanásio Cardoso (1852-1926), este, o pioneiro da auto-hemoterapia no Brasil. 

 

Embora o “alvo” principal do livro seja Vicente Licínio Cardoso, no mesmo, da página 10 à página 31, o professor Sydney faz uma pequena biografia sobre Licínio Atanásio Cardoso, pai do biografado. No livro em questão, a expressão “Dinioterapia Autonósica” surge na página 22, duas vezes, e na página 29 uma vez. A expressão “Dinioterapia Autohêmica” surge na página 22, uma vez. “Dr. Rogers” é citado nas páginas 22 e 23, e, “processos dinioterápicos” é citado uma vez na página 23. 

 

O que é extremamente curioso, e deveras muito import ante, é que já existe um livro sobre “Dinioterapia Autonósica” ou seja, sobre “auto-hemoterapia”, publicado em 1923, dois anos antes do nascimento do médico carioca Luiz Moura, em maio de 1925. Acrescente-se à “celeuma” o brilhante livro escrito pelo médico baiano Olívio Martins, com o título “O Poder Curativo do Sangue, Menos Remédios e Mais Ciência”, no qual é descrito a “polêmica” auto-hemoterapia. Não devemos nos esquecer dos vários dicionários de termos médicos, nos quais a auto-hemoterapia é mencionada, para “desconforto” e “indigestão” de certos grupos de intolerantes alopatas, entenda-se bem, as bilionárias multinacionais, que dominam o mercado mundial da indústria farmacêutica. 

 

O que a comunidade precisa, seja ela científica ou não, é localizar o livro escrito por Licínio Atanásio Cardoso, com o título “Dinioterapia Autonósica”, e divulgá-lo mais uma vez, visto que a primeira edição - e parece ter sido a ún ica - aconteceu em 1923, há coisa de 87 anos atrás. No livro do Dr. Licínio certamente deve constar o nome do Dr. Rogers e outros estudiosos da auto-hemoterapia na época. 

 

Ao que tudo indica, o Sr. Licínio Cardoso parece ter sido pessoa muito importante, pois, segundo consta na Wikipédia, lá na cidade de Lavras (Lavras do Rio Grande do Sul), existe uma praça com o nome Licínio Cardoso. Sendo correta tal informação, resta-nos saber se se trata de Vicente Licínio Cardoso (o engenheiro) ou se a praça recebe tal nome em homenagem a Licínio Atanásio Cardoso (o médico). Caberá aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul, aos estudantes, aos médicos, aos historiadores, enfim aos pesquisadores de lá, sobretudo aos lavrenses, tirarem tal dúvida e aprofundarem a pesquisa. De qualquer sorte, no livro sobre a vida de Vicente Licínio Cardoso é citado o livro “Dinioterapia Autonósica”, ou seja, auto-hemoterapia, cujo autor é o matemático e médico Licíni o Atanásio Cardoso. 

 

Além do presente livro de autoria do professor Sydney Martins Gomes dos Santos e além da Wikipédia, sobre o médico Licínio Atanásio Cardoso, podem ser pesquisadas as quatro fontes citadas na parte 27. 

 

Foi o alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) - séculos XVIII e XIX - quem trouxe ao mundo as “ideias” homeopáticas. Da Alemanha, a doutrina homeopática espalhou-se pelo mundo. Como vimos anteriormente, o médico Licínio Atanásio Cardoso, em 1889, defende sua tese de doutorado baseando-se na homeopatia. Não satisfeito, “inspirado” no Dr. Rogers, estuda a auto-hemoterapia, coloca-a em prática e, finalmente em 1923 publica um livro sobre o assunto. Enquanto isso... 

 

No Brasil, a homeopatia só passou a ser reconhecida como especialidade médica em 1980, através de um parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM). O que não estamos sabendo até a presente data, é se tal parecer tem respald o científico ou econômico... Em 2007, também através de um parecer, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proíbe a prática da auto-hemoterapia em todo território nacional. O que estamos sabendo até a presente data, é que o referido parecer sobre a auto-hemoterapia, por parte do CFM, não tem respaldo científico. Resta-nos, então, a opção dos vultosos interesses econômicos... Multidólares! Enquanto isso... 

 

Bem, amigos da rede A-H! Por hoje encerramos aqui. Se Deus nos permitir, voltaremos outro dia. A todos, boa saúde, boas ideias, boa visão, boa leitura e bom dia! 

 

Fontes: 1ª - Livro - “O Legado de Vicente Licínio Cardoso - As leis básicas da Filosofia da Arte” - Autor - Professor Sydney Martins Gomes dos Santos - Editora - UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) - 652 páginas - Pgs. 23, 28, 29 e 30. 2ª - Wikipédia - categoria: Homeopatia e Municípios do Rio Grande do Sul. Observação: Rocha Faria (Benjamim Antonio da Ro cha Faria), 

citado na parte 27 e 28, é patrono da cadeira 13 da Academia Nacional de Medicina. 

Marcelo Fetha    

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