CORRESPONDENCIA AO VPR JOSE ALENCAR
Enviei correspondencia ao Vice Presidente Jose Alecar, ultima segunda 26/07 via Sedex. Abaixo, correspondência na íntegra. Não iria torná-la pública, mas o momento se faz necessário. Abraço a todos.
Carlos
Salvador, 25 de julho de 2.010
Ilmo. Senhor
Jose Alencar Gomes da Silva
M.D. Vice-Presidente da República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto – Anexo II - Térreo
Brasília – DF
70.083-900
Prezado Sr. Jose Alencar,
Tenho acompanhado a sua luta da qual está se saindo muito bem e, com certeza será o vencedor, contra o câncer. No início do mês enfrentou uma colocação de “stent”. Peço sempre ao nosso bom Deus pela sua saúde. Descobri um Adenocarcinoma Bronquilo Alveolar Mucinoso no lobo inferior do pulmão direito, em uma tomografia feita check-up rotineiro em outubro de 2007, na época com 47 anos de idade. Felizmente o referido câncer (nódulo) tinha apenas 1,0cm de diâmetro e fizeram a retirada total do lobo pulmonar em novembro/2007. Passados quase três anos, não existe nenhuma manifestação de uma possível recidiva. Agora só me resta aguardar mais três anos para que eu possa ter “alta” definitiva, embora já esteja aposentado pelo INSS devido a perda de aproximadamente 30% de minha capacidade respiratória do pulmão direito, que agradeço a Deus por tê-la e continuar sobrevivendo, assim como também agradeço por ter permitido a minha permanência por mais alguns anos e dado-me o prazer de conhecer o meu primeiro netinho “Breno”, filho da minha também Patrícia, nascido em 20 de maio passado. Faço questão de salientar que meu maior incentivo para enfrentar o câncer depois de todo o apoio de meus familiares, foi a sua coragem, determinação e fé em Deus. Como o senhor bem diz, se Deus quiser levá-lo não precisa de câncer para isso, mas se Ele quiser que o senhor fique, não existe câncer que o leve. (Assisti sua entrevista com a Marília Gabriela no GNT). Sábias palavras de um homem que está determinado a vencer qualquer coisa.
O motivo maior para de certa incomodá-lo é que na época de minha cirurgia para retirada do lobo pulmonar em 2007, eu já tinha conhecimento de uma prática médica, (da qual meu pai foi salvo em 1948, aqui em Salvador, na época com 21 anos devido à uma infecção generalizada), chamada Auto-Hemoterapia, receitada pelo seu falecido amigo General-de-Exército Médico Lucilo Cobas. (Circula também pela Internet que o senhor está fazendo uso da Auto-Hemo).
Uma semana após meu procedimento cirúrgico fiz uso de tal prática por dois meses, voltando todas as minhas taxas sanguíneas ao normal, inclusive regularizando os altos índices de colesterol e triglicerídeos, embora a medicina atual não reconheça a Auto-Hemoterapia. Creio não ser do interesse da classe médica nem dos laboratórios o uso da Auto-Hemoterapia em virtude de seu baixo custo (apenas uma seringa descartável). Acho que a população de nosso País, a maioria pobre e sem recursos, que embora o Governo federal esteja facilitando a chegada de medicamentos mais baratos, merece ser atendida, quem sabe pela Auto-Hemoterapia, a custo praticamente zero. Bastaria que o Governo determinasse fazer pesquisa laboratorial quanto a real eficácia da Auto-Hemoterapia no Sistema Imunológico Humano, onde diversas doenças já foram comprovadamente curadas, doenças até tidas como incuráveis.
Se for possível será uma grande vitória do governo em benefício dos brasileiros, onde os laboratórios farmacêuticos não deixarão de faturar a fábula de dinheiro que faturam atualmente, em virtude de apenas “somar” a Auto-Hemoterapia aos tratamentos com medicamentos, e a classe médica (que deveriam seguir à risca o juramento de “Hipócrates” feito em suas formaturas, que transcrevo ao final desta) não deixará de receber benefícios dos laboratórios, (que é ilegal) decorrentes do aviamento de receitas com seus medicamentos, tais como inscrição em cursos e congressos, no país e no exterior, pagamento de passagens aéreas, hospedagem, prêmios, etc., como é sabido por muitos de nós, brasileiros, principalmente eu, que trabalhei como representante comercial na distribuição de medicamentos, de marca, genéricos e similares.
Foi marcada pelo Conselho Federal de Medicina, audiência para o próximo mês, dia 13 de agosto a partir das 09 horas, com o Dr. Luiz Moura, aí na Capital Federal, para decidirem ( o que já deve estar decidido) procedimentos punitivos ao Dr.Moura devido a ter sido ele o único médico “de fato e de direito”, bastante homem para divulgar os benefícios da Auto-Hemoterapia, em prol não só da saúde, mas principalmente dos financeiramente carentes. (Pelo que sei, em vários países, por exemplo, o México, onde a prática é reconhecida e usada por toda a classe médica).
Portanto senhor Alencar, peço-lhe encarecidamente a sua intervenção em defesa do Dr. Moura junto ao Conselho Federal de Medicina, seja como Vice-Presidente ou como o cidadão Jose Alencar, que aprendi a admirar por seus atos de lisura, coragem e determinação.
Deixo a minha pergunta: “Se a prática antes da descoberta do antibiótico era usada pela classe médica (a partir de 1911) com resultados surpreendentes, porque após o antibiótico deixou de ser reconhecida? Talvez os “encastelados” no CFM saibam responder, ou nem precise de resposta.
Para tanto, anexo um DVD intitulado de “Auto-Hemoterapia conversa com Dr. Luiz Moura” para sua apreciação e comprovação do que aqui escrevo. O Dr. Luiz Moura hoje conta com 85 anos (usuário também da AH), continua clinicando em seu consultório particular no Rio de Janeiro, Tijuca, tratando seus pacientes a baixo custo com a Auto-Hemoterapia, conforme V. Sa. poderá comprovar no referido DVD.
Embora seja uma pessoa pública e eu não, peço-lhe não tornar esta mal escrita correspondência como pública também. Mas caso se faça necessário, fica desde já a minha autorização.
Despeço-me com um carinhoso e fraterno abraço, pedindo sempre ao bom Deus por sua saúde.
Cordialmente,
CARLOS ANTONIO CRUZ LEAHY
JURAMENTO DE HIPOCRÁTES
Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higéia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.
postado por Carlos Leahy
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