0 070521 AHT protocolo de autohemoterapia Telma Giovani
PROTOCOLO DE AUTOHEMOTERAPIA
Prof. MSc. Enf. Telma Geovanini
FONTE VIRTUAL
http://paginas.terra.com.br/saude/Autohemoterapia/PROTOCOLO_DE_AUTOHEMOTERAPIA_Prof_Telma_Geovanini.pdf
É IMPORTANTE QUE, ANTES DAS APLICAÇÕES, O PACIENTE PASSE POR UMA AVALIAÇÃO, ONDE SERÁ COLHIDA ATRAVÉS DE ANAMNESE A SUA HISTÓRIA ATUAL E PREGRESSA, E REALIZADO SEU EXAME FÍSICO COMPLETO, FAZENDO-SE A INDICAÇÃO PRECISA DO CASO.
A CADA SEÇÃO DE AUTOHEMOTERAPIA DEVE-SE REAVALIAR O PACIENTE, VERIFICAR SEUS SINAIS VITAIS E ESTADO GERAL E FAZER A EVOLUÇÃO RELATANDO NO PRONTUÁRIO OS SEUS PROGRESSOS COM O TRATAMENTO.
TÉCNICA DE AUTOHEMOTERAPIA:
Prescrição básica (que poderá ser alterada pelo médico):
Coletar 10 ml de sangue de uma veia periférica e injetar imediatamente 5ml deste
mesmo sangue em cada uma das regiões dorso glútea ou ventro glútea
Periodicidade:
1 X/semana durante 12 semanas em seguida suspender de 30 a 40
dias, reavaliar e voltar a fazer outro ciclo se necessário. Podem ser feitos vários
ciclos subseqüentes.
· Antecedendo ao procedimento, realiza-se a higienização das mãos,
· o calçamento de luvas de procedimentos e
· o manuseio adequado do material descartável (seringa e agulhas) de uso
individual do paciente.
· Posição do paciente: deitado e relaxado
· Orientar o paciente sobre o procedimento e obter sua colaboração
1. Punção Venosa:
1. Fazer análise da rede venosa para certificar-se de sua viabilidade, evitar
membro onde tenha ocorrido dissecções venosas ou cateterismos.
2. Uma veia periférica é escolhida. Normalmente da parte interna do cotovelo das
veias cefálica ou basílica, ou da rede venosa do dorso da mão.
3. Um garrote é colocado com o fim de restringir o fluxo sangüíneo através da
veia. Em pessoas com fragilidade capilar, recomenda-se a aplicação do
esfigmomanômetro.
4. A antissepsia do local da punção é feita com um anti-séptico (álcool iodado ou
álcool 70%) na direção contrária aos pelos.
5. Insere-se uma agulha na veia (25 X7), e o sangue é coletado em uma seringa.
6. Após o procedimento, o garrote é retirado para restaurar a circulação.
7. A agulha é removida e o local da punção é coberto e se necessário, elevado a
um nível acima do coração, para deter o sangramento.
TROCA DE AGULHA
Para a segurança da equipe e observância das normas de biossegurança, a
agulha usada na punção venosa (25 x 7) é trocada por uma nova agulha 30 X 8
para se proceder as aplicações intra muscular do sangue, utilizando-se para isso
uma pinça Kelly. O material pérfuro cortante é devidamente descartado em
recipiente próprio.
2. Aplicações:
· No momento da aplicação, é injetado por via intra muscular o sangue colhido
· Os locais ideais para aplicação da auto hemoterapia são as regiões
dorsoglútea ou ventroglutea. No quadrante superior externo do glúteo.
· Devemos observar: distância em relação a vasos e nervos importantes;
musculatura desenvolvida; espessura de tecido adiposo;
· Evitar lesões, tecido cicatricial ou endurecido.
1. Fazer antissepsia do local na direção contrária aos pelos
2. Delimitar e firmar o local da aplicação
3. Introduzir a agulha (30 X 8) num ângulo de 90 graus
4. Aspirar, observando a aparecimento de pequena bolha de ar.
5. Injetar uma parte do sangue (na prescrição padrão: 5ml)
6. Ao atingir o volume desejado, retirar a agulha
7. Colocar um chumaço de algodão e fazer compressão no local
8. Repetir o procedimento com os mesmos cuidados no outro glúteo,
injetando o restante do sangue da seringa.
OBS:
Voltar a observar o local da punção venosa para ver se fez boa hemostasia,
Deixar o paciente permanecer algum tempo sob observação antes de se retirar.