Proibição da auto-hemoterapia vista como “equívoco” no Congresso de Enfermagem: Os efeitos da Auto-hemoterapia foram comprovados novamente, desta vez através de seis trabalhos científicos apresentados no 10º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem. As informações estão nos anais do evento - realizado de 3 a 6 de setembro de 2007 no Rio de Janeiro – que estão sendo disponibilizados na internet. As pesquisas mostraram que a técnica é eficaz e apresentam recomendações para que as autoridades regularizem a sua prática no Brasil. (por Walter Medeiros)
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TRABALHOS CIENTÍFICOS: 10º CBCENF CONGRESSO BRASILEIRO DOS CONSELHOS DE ENFERMAGEM:
http://www.cbcenf.com.br/10cbcenf/anais/
Estudo da eficácia da Autohemoterapia: Uma análise fisiopatológica
Relator(a): Jonatas Lima de Bem
1º Autor(a): Telma Geovanini
A autohemoterapia - AHT vem sendo combatida pelas autoridades de saúde no Brasil, tornando necessário o desenvolvimento de pesquisas que demonstrem sua efetividade. Este estudo qualitativo e descritivo-exploratório tem por objetivo abordar os aspectos fisiopatológicos dos casos clínicos de clientes participantes da pesquisa sobre eficácia da AHT, desenvolvida na UNIPAC-JF. Os dados foram coletados de agosto/06 a junho/07 através da análise de prontuários (fontes primárias) - numa casuística de 35 pacientes classificados em grupos patológicos - e analisados com base em referencial bibliográfico específico. A AHT estimula o sistema fagocitário mononuclear através da ativação do sistema reticulo endotelial. A partir deste estímulo, o monócito diferenciado permanece de 1 a 6 dias na circulação de onde passa para os tecidos se denominando macrófago e combatendo processos inflamatórios, apresentando antígenos e induzindo ao reparo tecidual. (ABBAS, 2005). É sabido que tal mecanismo atua no combate de processos patológicos, aumentando a vigilância imunológica, revertendo e/ou estabilizando processos crônicos-inflamatórios e crônico-degenerativos (JUNQUEIRA, 2004). Isto também é valido para as patologias auto-imunes. Resultados parciais da pesquisa demonstram que nos processos auto-imunes, a AHT estimulou a renovação tecidual de lesões e implementou o combate ao processo inflamatório gerado. Em processos crônicos degenerativos, os clientes relataram melhora dos sintomas, o mesmo ocorrendo para aqueles que apresentavam processos crônico-inflamatórios. Não foram constatados efeitos adversos ou colaterais à esta terapia, mesmo naqueles que fizeram uso prolongado da AHT. Concluiu-se que, por sua simplicidade, a AHT se mostrou um ótimo tratamento complementar, inócuo e de eficácia comprovada. Palavras-chaves: Autohemoterapia, Imunologia, Terapias complementares.
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Autohemoterapia: resultados de estudos de casos clínicos realizados na UNIPAC-JF
Relator(a): TELMA GEOVANINI
1º Autor(a): Manoel Mozart Correa Norberto
Autohemoterapia: Resultados de estudos de casos clinicos realizados na UNIPAC-JF Pesquisa descritivo-exploratória com abordagem quanti-qualitativa do tipo estudo de caso, que através da análise de fontes primárias (prontuários) e secundárias (depoimentos dos pacientes), acompanha e relata o processo de pacientes submetidos ao tratamento pela auto hemoterapia. Acompanhamento através de anamnese, exames complementares, imagens fotográficas e relatos audio-visuais. O tratamento seguiu um protocolo de enfermagem para aplicação de autohemoterapia, dentro das normas de biossegurança, tendo supervisao médica e de enfermagem direta. A pesquisa foi realizada de acordo com a Resolução CNS 196/96 e não houve ônus para os participantes. A autohemoterapia - AHT é um recurso terapêutico de baixo custo, simples que consiste em coletar sangue do próprio paciente e aplicar em seu músculo. Este procedimento estimula o Sistema Retículo Endotelial, quadruplicando o percentual de macrófagos em todo organismo. É uma técnica bastante antiga. Em 1911 o francês F. Ravaut já descrevia seu emprego em diversas doenças infecciosas, especialmente na febre tifóide e nas dermatoses. Era também usada em casos de asma, urticária e estados anafiláticos. Resultados parciais da pesquisa, agosto/06 a maio/07 - Prescrição médica: 12 seções de autohemoterapia com aplicações semanais de 10 ml - Casuística: 35 pacientes de 18 a 77 anos tendo sido analisadas as dores e as doenças autoimunes. 22 pacientes (63%) referiram redução da intensidade dos sintomas, 11 pacientes = (31,3%), referiram remissão total dos sintomas - 02 pacientes (5,7%), não apresentaram alteração dos sintomas. Não foi registrado e não houve queixas quanto a efeitos colaterais ao tratamento e efeitos adversos das aplicações por nenhum dos pacientes, ou seja 0%. Com este estudo,consideramos que a autohemoterapia, por sua simplicidade constituiu um ótimo tratamento complementar, demonstrando sua inocuidade e comprovando sua eficácia.
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CONHECENDO A AUTOHEMOTERAPIA E COMPROVANDO A SUA EFICÁCIA
Relator(a): MARIA CLARA SALOMAO E SILVA
1º Autor(a): TELMA GEOVANINI
A auto hemoterapia é uma técnica bastante antiga. Em 1911 F. Ravaut descreveu seu emprego em diversas doenças infecciosas, especialmente na febre tifóide e nas dermatoses. É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em coletar sangue do próprio paciente e aplicar em seu músculo. Este procedimento estimula o Sistema Retículo Endotelial, quadruplicando o percentual de monócitos e por conseguinte, de macrófagos em todo organismo. Esta pesquisa descritivo exploratória de enfoque quanti-qualitativo, tem como objetivo demonstrar a importância da auto hemoterapia, através da realização do procedimento e de estudos de casos clínicos em uma amostra de dez pacientes, dos quais destacaram-se 05 (cinco) casos, em vista de sua relevância. O critério de inclusão foi terem os pacientes procurado espontaneamente este tratamento, sendo em seguida incluídos em um protocolo de atendimento específico. Realizou-se o follow-up dos casos e coletaram-se as expectativas e resultados obtidos com o tratamento através de depoimentos dos próprios pacientes, com a intenção de divulgar a auto-hemoterapia no meio acadêmico e cientifico, demonstrando a eficácia do método e evidenciando a importância e papel do enfermeiro como profissional responsável pela aplicação deste procedimento. Ressaltamos neste estudo, o desaparecimento de verrugas após a 3ª aplicação; da grande melhora das dermatoses crônicas. O relato de melhora com relação ao estado de ânimo e ao desaparecimento de dores foi unânime entre os participantes da pesquisa.
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PERSPECTIVAS DA ENFERMAGEM FRENTE A IMPLANTAÇÃO DA SAE NA AUTOHEMOTERAPIA
Relator(a): JEYVERSON DA SILVA FERREIRA
1º Autor(a): Telma Geovanini
Um crescente uso de terapias naturais e complementares no Brasil tem sido observado na última década, referendado pelo Ministério da Saúde, que no sentido de assegurar aos usuários do SUS o direito de realizarem as terapias com segurança, propôs a implementação de política de adoção de terapias não convencionais na rede básica de saúde. De acordo com a resolução 197/97 do COFEN, essas terapias são especialidade do profissional de enfermagem quando qualificado. Há um ano, a Faculdade de Enfermagem da Unipac-JF realiza pesquisas sobre autohemoterapia AHT, para referendar a técnica, que nessa experiência tem comprovado sua eficácia e inocuidade, desde que efetuada por profissional de enfermagem qualificado. Na AHT, o enfermeiro realiza punção venosa periférica e injeção intramuscular, procedimentos que inequivocamente, são ATOS DE ENFERMAGEM e não de outros profissionais, devendo ser regidos pelos órgãos de enfermagem competentes. Entretanto, devido a infundadas alegações médicas de que não existem comprovações científicas para a AHT - malgrado evidências de sucesso do seu uso em outros países - no Brasil esta prática encontra-se proibida. Consideramos esta proibição um verdadeiro equívoco das autoridades, diante das evidências científicas que temos vivenciado em nossa prática, sendo também um risco para os usuários, devido a grande demanda reprimida para a utilização do procedimento no país. Preocupados com os fatos, relatamos neste estudo, nossa experiência ao evidenciarmos que a prática bem feita não resulta em efeitos adversos, visto termos uma casuística de 35 pacientes, dentre os quais, alguns realizaram mais de 20 aplicações sem que tenham apresentado qualquer problema sistêmico ou local. Neste estudo demonstramos a implantação da SAE e do protocolo de AHT no âmbito da pesquisa científica universitária, ressaltando a necessidade da supervisão direta da AHT pelo enfermeiro, como forma de incentivo às autoridades no reconhecimento da prática no Brasil.
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TRATAMENTO DA ESCLERODERMIA ATRAVÉS DE AUTOHEMOTERAPIA: UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO
Relator(a): TELMAGEOVANINI
1º Autor(a): TELMA GEOVANINI
2º Autor(a): Manoel Mozart Correa Norberto
3º Autor(a): Marilene Pires Antonio
Neste estudo de caso clínico, com abordagem quanti-qualitativa, apresentamos através de registro fotográfico e acompanhamento clínico sistematizado, o caso da cliente ADB, 48 anos, branca, do lar, diagnostico de esclerodermia, portadora de extensas feridas com predominância de tecido necrótico, envolvendo os membros inferiores dos joelhos para baixo. A esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que afeta a pele, e algumas vezes os órgãos internos. É classificada como doença auto-imune devido ao fato de que o sistema imunológico nestas doenças é ativado para agredir os tecidos do próprio organismo. A paciente em questão apresentava a forma sistêmica (esclerose sistêmica) que afeta os órgãos e sistemas internos do organismo. Na esclerose sistêmica, o sistema imunológico costuma causar dano a duas áreas principais: os vasos sangüíneos de pequeno calibre e as células produtoras de colágeno localizadas na pele e em todo o organismo. É o componente colágeno da doença o responsável pelo espessamento da pele. Até o momento, não há cura para a esclerodermia, apenas tratamento e minimização dos sintomas e complicações decorrentes. Submetida à auto hemoterapia durante 3 meses e limpeza das feridas com solução isotônica de cloreto de magnésio a 10%, a cliente apresentou melhora acentuada do quadro clínico, com granulação de 70% da área afetada, resultados estes comprovados através de registro fotográfico e documentação específica.. A autohemoterapia visa a autoestimulação do sistema imunológico através da retirada de determinado volume de sangue venoso do paciente e aplicação deste mesmo volume por via IM, dividindo-se o volume em 2 ou mais partes, técnica simples que estimula o aumento dos macrófagos pela medula óssea, indicada especialmente em doenças auto imunes. A taxa normal de macrófagos no sangue sobe de 5 para 22%, complementando a ação da antibioticoterapia que paralisa a reprodução de microorganismos, enquanto o sistema imunológico ativado, vence a infecção.
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USO DA AUTOHEMOTERAPIA-ATH COMO FATOR COADJUVANTE NO TRATAMENTO DA PSORIASE VULGAR
Relator(a): TALITA DE SOUZA MATOS
1º Autor(a): Telma Geovanini
2º Autor(a): Loren Trevizani dos Santos
3º Autor(a): Fernanda Ávila da Costa Pereira
4º Autor(a): Cristiane Paiva de Oliveira
Este estudo descritivo com abordagem quanti qualitativa realizado através de registros de prontuário (fontes primária) e registros fotográficos de lesões, relata o caso clinico da cliente MGSS, 59 anos, negra, do lar, com diagnóstico de psoriase vulgar ativa há 30 anos, referindo não ter neste período apresentado melhoras significativas do quadro, embora tenha experimentado inúmeros tratamentos. A cliente iniciou a terapia com múltiplas lesões características da doença, disseminadas por todo o corpo, com predominância nas nádegas e nos membros inferiores e superiores, acompanhada de sintomatologia intensa, como prurido, irritação e estado emocional instável. A psoríase vulgar é uma dermatose crônica, inflamatória, não contagiosa, multigênica, caracterizada por placas e pápulas descamativas, bem delimitadas de tamanhos variados. É classificada como doença auto-imune onde as lesões iniciais estão associadas a infiltrados dérmicos perivasculares de linfócitos e fagócitos mononucleares, onde os neutrófilos podem aparecer no interior da epiderme criando microabcessos. A autohemoterapia - AHT consiste na coleta e aplicação IM de determinado volume de sangue, visando o aumento da imunidade, através do aumento do numero de monócitos no sangue e de macrófagos celulares. MOURA (2006). MGSS foi submetida ao tratamento com 20 aplicações de 10 ml de sangue, apresentou melhora significativa do quadro sintomático, com redução do prurido que era intenso, remissão total de algumas lesões e parcial de outras, conforme pode ser verificado através de registros fotográficos. Paralelamente observou-se redução da pressão arterial, da paciente como resultado inesperado da AHT. Este estudo de caso pretende demonstrar a efetividade da AHT em lesões da pele, contribuir para validar a AHT como tratamento complementar, considerando a necessidade atual de pesquisas que comprovem a efetividade deste processo. Palavras chaves: Autohemoterapia - Psoríase vulgar - Terapias complementares.
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