e mandei mais esta:
Senhora Lucia, não sei exatamente qual seu real interesse (contra) a AH. Mas acredito que hoje no Brasil, o jornalista está imbuído de uma responsabilidade moral que talvez seja por demais oneroso arcar: a imparcialidade.
Afinal, capeiam neste país os interesses obscuros, as manipulações, as orquestrações, as mamatas, os grupos, enfim, todo tipo de exploração, onde uns poucos mandam na vida de todos, e ainda posam de heróis...
Admiro o jornalismo como um dos poucos bastiões de resistência a todo tipo de massacre contra o povo. Claro que temos o jornalismo marrom, vendido e comprometido... Mas ainda é umas das poucas frentes de moralidade neste combalido país.
Então o bom jornalista deve ter em vista sempre a imparcialidade, qualidade tão em falta hoje em dia em nossa sociedade...
Como pode realmente querer criticar o que demonstra desconhecer?
Acaso conhece alguém que tenha sido prejudicado com a AH? Viu algum registro mesmo que antigo destes possíveis e desconhecidos efeitos colaterais?
Conversou com algum médico que receitou a Ah por décadas? Conversou com algum paciente deste médico?
Pesquisou o registro histórico da AH?
Pesquisou com é tratada a Ah em outros países?
Tentou entender o porque que a Ah mesmo sendo receitada por décadas no Brasil, o que era de pleno conhecimento dos órgãos de fiscalização da Saúde, só foi proibida depois que ganhou destaque midiático? Ou seja mais de 60 anos de “omissão”, ou silêncio destes órgãos...
E, se tão certos estão nossos diligentes órgãos de saúde, quão incapazes seriam os seus equivalentes nos outros países em que a AH é de livre prescrição médica?
Quão incompetentes seriam os órgãos alemães, por exemplo?
Me enche o peito de orgulho ufanista ao imaginar sermos pioneiros em 100 anos de AH no mundo, ao proibir este “engodo” que vem enganando milhares, homens e animais, em décadas, levando-os á saúde por “engano”...
Que plano maquiavélico este, da confraria da AH: médicos mundo afora, décadas adentro, “envenenando” a todos, para quem sabe, dominar-nos a mente.. kkkkkk
E ainda quero entender onde está a picaretagem, o charlatanismo: um médico receita a AH. Marca consulta de revisão, em média, para 6 meses depois. Não receita remédios, de onde poderia ganhar pontos a serem trocados por “congressos” seminários, reformas em consultórios e outros mimos dos lab. farma... (reportagem RECEITA MARCAD, da TV Band, no youtube)... Fato concreto: quem usa a ah, “consome” menos remédios, dispensados pelos médicos que os prescreveram, ao notarem a melhora na saúde.
Este fenômeno de “mesmerismo “ como querem nos convencer o stablishman, fez pessoas em minha família (eu me incluo neste grupo de “hipnotizados”) prescindirem de vários remédios. Não abandonados, pois receitaram a AH como complemento, mas dispensados pelos seus receitadores... Economia mensal de +ou- R$ 800,00/mês...
Imparcialidade... Conhecer para criticar... Raciocinar antes de abanar a cabeça em concordância, só para se sentir em consonância com a maioria...
Mas não se sinta só, senhora repórter, esta ojeriza que demonstra sentir pela Ah e por quem dela colhe benefícios, também a senti. Quando conheci a AH, receitada por médico a parente meu, achei maluquice, picaretagem... Fui ao CREMERJ denunciar (01 de 2007, mas, então, a Ah era "tolerada" e não registraram meu queixume... Aí, a lógica dos fatos e dados se fizeram mais poderosos que minha medrosa ignorância. E hoje me sinto orgulhoso de me livrar de preconceito ignorante e depois de muito ler, pesquisar leigamente e raciocinar, estou há quase 3 anos colhendo seus benfazejos benefícios...